Subcoordenadora de Comunicação social da Polícia Militar do Rio de Janeiro e líder , a major Claudia Moraes foi uma das convidadas do programa “Encontro com Fátima Bernardes”, da TV Globo, que foi ao ar no dia 19 de fevereiro.
No programa, a líder MLG explicou o funcionamento do chamado “botão do pânico” e destacou a importância do programa Patrulha Maria da Penha e do aplicativo Linha Direta. Desde 2019, o programa reúne cerca de 250 policiais e vem trabalhando para evitar o feminicídio e a reincidência da violência contra a mulher.
Juntos, os três são os principais aliados do estado para evitar a . De acordo com dados divulgados pelo G1 e compilados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro, mais de 21 mil mulheres foram vítimas de agressões físicas no primeiro semestre de 2019 no estado – quase 4 mulheres por dia.
O que é o botão do pânico?
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou, em setembro de 2019, a proposta que torna obrigatório o fornecimento, para as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, de dispositivo móvel, aplicativo ou outro meio de conexão constante com a polícia.
Desde então, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) distribui o “botão do pânico”, um aparelho parecido com um celular, que é conectado a uma tornozeleira eletrônica, usado pelo agressor. Em caso de aproximação, a central de monitoramento, administrado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), envia uma viatura até o local onde a mulher estiver.
Caso a mulher não aperte o botão, por não se sentir ameaçada, a central entra em contato com a vítima para confirmar que está tudo bem. O parceiro ou ex-parceiro também é notificado de que a Justiça saberá que ele ultrapassou a distância permitida.
A iniciativa já aparece em diversos estados brasileiros, como o Mato Grosso, que o adotou em 2014. Desde então, mais de 580 mulheres já usaram o mecanismo como uma medida protetiva.
Assista ao bate-papo com a major Claudia Moraes: