Nesta segunda-feira, 04, o CLP – Liderança Pública apresentou mais uma vez o Ranking de Competitividade dos Estados. Dessa vez, o encontro aconteceu com o Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e com o corpo de Secretários Estaduais.
A pedido do governo estadual, foram elucidados os pontos fortes e os desafios do Rio Grande do Sul, em especial aqueles que podem ser administrados em curto prazo. No encontro, o CLP também entregou ao governador uma ferramenta que mostra o desempenho do estado de acordo com os dados do Ranking de Competitividade 2019.
Além disso, também ocorreram reuniões para entendimento do Ranking e indicadores com as equipes técnicas da Secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do estado, e da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica.
O encontro teve a participação do Gerente de Competitividade, José Henrique Nascimento, e do Líder de Mobilização, Lucas Cepeda.
O desempenho do Rio Grande do Sul
Com foco nas melhorias que o estado precisa realizar, o encontro foi pautado em cima do pilar de Solidez Fiscal, onde o Rio Grande do Sul ocupa a 27ª e última posição. Brevemente, foram discutidas as possibilidades de melhoras neste campo e como o estado pode atuar para entregar serviços públicos de qualidade em meio ao cenário de aperto das contas públicas.
No Ranking geral, o Rio Grande do Sul ficou em 7º lugar, duas posições abaixo em relação ao ano anterior. Com três pilares destaque, estado possui bom desempenho em Inovação (2º), Eficiência da Máquina Pública (2º), em Sustentabilidade Social (3º) e em Segurança Pública (5º).
Por outro lado, além do pilar de Solidez Fiscal, o estado precisa melhorar em Educação (11º), Sustentabilidade Social (12º), Capital Humano (15º), Potencial de Mercado (15º) e Infraestrutura (18º).
De acordo com o CLP, a última colocação no ranking no pilar Solidez Fiscal é resultado de uma baixa capacidade de investimento (2,92% da RCL); de um o déficit primário e nominal, somado à baixa solvência fiscal; de um elevado gasto com pessoal (104% da RCL) e da baixa capacidade de poupança.
Por isso, neste pilar, o Estado tem desempenho negativo nos indicadores de Resultado Nominal, Solvência Fiscal, Resultado Primário, Gasto com Pessoal, Índice de Liquidez e Poupança Corrente.
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