O Ranking de Competitividade dos Estados é uma ferramenta de dados lançada pelo CLP – Liderança Pública em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e a Economist Intelligence Unit. Com 10 pilares e 69 indicadores, ele permite a avaliação das 27 unidades federativas.
Neste artigo, você encontra os resultados do Rio Grande do Sul, Estado que se mantém entre os dez estados mais competitivos desde 2015.
O desempenho do Rio Grande do Sul
Em 2015, o Rio Grande do Sul ocupava a 6º posição no Ranking de Competitividade dos Estados. No ano seguinte, acabou caindo para a 9º posição, mas conseguiu se recuperar: em 2017, estava em 7º; e em 2018, ficou em 5º.
Por último, o estado terminou 2019 em 7º lugar. Neste ano, o Rio Grande do Sul se destacou nos pilares de Segurança Pública, Sustentabilidade Social, Eficiência da Máquina Pública e Inovação. Nestes dois últimos, o Estado ocupa a vice-liderança.
Por outro lado, o Rio Grande do Sul deve se atentar principalmente aos seus investimentos e futuros negócios. No pilar de Solidez Fiscal, ele ocupa a 27ª e última posição. Além disso, ele é o único estado da região Sul que possui uma posição negativa no pilar de Educação, saindo do 8º para o 11º lugar.
Eficiência da Máquina Pública
Destaque do Rio Grande do Sul, o pilar de Eficiência da Máquina Pública tem peso 7,9% no ranking geral e abrange os indicadores Eficiência do Judiciário, Custo do Executivo/PIB, Custo do Judiciário/PIB, Custo do Legislativo/PIB e Índice de Transparência.
Ocupando o 2º lugar no pilar, o Rio Grande do Sul acabou perdendo a liderança por conta da piora nos indicadores de Eficiência do Judiciário (13º) e Índice de Transparência (6º). Ainda assim, tem ótimo desempenho nos indicadores de Custo do Executivo, Custo do Judiciário e Custo do Legislativo.
Gerando cada vez mais receitas e atraindo investidores, o Estado vem dinamizando sua economia e realizando parcerias com empresas privadas.
Solidez Fiscal
Principal pilar de atenção para o Rio Grande do Sul, já que ele está em 27º lugar, Solidez Fiscal corresponde às receitas do governo e é um componente fundamental para o crescimento a longo prazo de um determinado Estado ou município.
Com nove indicadores, o pilar de Solidez Fiscal compreende Capacidade de Investimento, Resultado Nominal, Solvência Fiscal, Sucesso da Execução Orçamentária, Autonomia Fiscal, Resultado Primário, Gasto com Pessoal, Índice de Liquidez, Poupança Corrente.
Dentro dele, o Rio Grande do Sul precisa de melhoras nos pilares de Capacidade de Investimento (23º), Solvência Fiscal (26º), Gasto com Pessoal (27º), Índice de Liquidez (21º) e Poupança Corrente (25º).
Porém, o Estado conseguiu ter um bom desempenho nos pilares de Sucesso da Execução Orçamentária e Autonomia Fiscal.
E como Rio Grande do Sul está em cada pilar?
Abaixo, veja o desempenho do Rio Grande do Sul nos 10 pilares do Ranking de Competitividade dos Estados 2019.
Em negrito, você confere a posição do estado em cada pilar do Ranking; e em itálico o peso do pilar para o resultado geral.
Sustentabilidade Ambiental 56,6% | 12º lugar |
Inovação
93,6% | 2º lugar |
Capital Humano 35,6% | 15º lugar |
Potencial de Mercado 25,6% | 15º lugar |
Educação 54,9% | 11º lugar |
Solidez Fiscal 0,0% | 27º lugar |
Eficiência da Máquina Pública 98,7% | 2º lugar |
Segurança Pública 76,0% | 5º lugar |
Infraestrutura
31,5% | 18º lugar |
Sustentabilidade Social 92,0% | 3º lugar |
Caso queira saber mais sobre o desempenho do Rio Grande do Sul e dos outros estados, acesse o relatório técnico do Ranking de Competitividade 2019 através do botão abaixo: