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Financiamento coletivo no setor público

Financiamento Coletivo no Setor Público

 

*Post de convidado

O Financiamento Coletivo, ou Crowdfunding em inglês, é uma forma alternativa de financiamento na qual várias pessoas se unem para viabilizar financeiramente uma ideia ou projeto.

Porém se engana quem pensa que o financiamento coletivo se resume a uma vaquinha online. Pois além dele arrecadar recursos financeiros de forma colaborativa, o crowdfunding também é uma excelente ferramenta para divulgar, aprofundar a relação com o público (nicho) e validar, de uma forma segura, a demanda por um produto ou serviço.

O Financiamento Coletivo ganhou escala no Brasil em 2011 e, nesse mesmo ano, nasceu a Benfeitoria, a plataforma de financiamento coletivo mais completa do Brasil, oferecendo três modalidades de crowdfunding: O Pontual, Recorrente e o Matchfunding.  

Desde o lançamento, mais de 2.000 projetos já saíram do papel a partir do trabalho coletivo da inteligência e consultoria de crowdfunding da Benfeitoria com seus realizadores engajados. A plataforma já mobilizou mais de R$ 38 milhões para projetos, realizados por pessoas físicas e jurídicas, de startups a instituições públicas.

 

Experiências de financiamento coletivo em órgãos públicos

 

O Financiamento Coletivo foi visto por muito tempo como uma ferramenta voltada para projetos sociais no Brasil. Ao longo dos últimos anos, iniciativas de diferentes categorias entenderam o potencial dessa ferramenta para levantar recursos, divulgar projetos, criar e se aproximar de uma rede de pessoas interessadas no tema. Na Benfeitoria, encontramos projetos de educação, arte e cultura, esporte, tecnologia, empreendedorismo e muitos outros.

Cada vez mais temos observado uma tendência de aproximação de instituições ligadas ao setor público ao financiamento coletivo como forma de custear parte das suas atividades. Essas instituições entenderam que, dessa forma, é possível realizar projetos e melhorias institucionais que vão além do orçamento que as mesmas possuem.

O Museu Nacional e sua associação de amigos, por exemplo, em sua primeira campanha de financiamento coletivo, convidou a sua rede para investir na reabertura da sala do Maxakalisaurus, o primeiro dinossauro de grande porte a ser montado no Brasil. Nessa campanha, o museu mobilizou mais de 300 pessoas que entenderam a relevância dessa ação para a sociedade.

Na sua segunda campanha, o Museu Nacional arrecadou recursos para retomar as suas atividades educacionais nas escolas, especialmente no ensino fundamental e médio. Dessa vez, foram quase mil colaboradores apoiando o projeto e se posicionando a favor do investimento na cultura e educação.

Além do Museu Nacional, tivemos outras instituições públicas que utilizaram o crowdfunding para financiar reformas, restaurações ou atividades culturais, como o Museu do Pontal, que está com campanha aberta até o final de junho e já mobilizou mais de 300 pessoas para recuperar e reabrir o museu, que sofreu danos por causa de uma inundação.

 

Tendências em financiamento coletivo no setor público

 

Em 2019, foi lançado o Matchfunding BNDES+, o maior fundo de matchfunding da história e o primeiro do setor público no país.

O matchfunding é uma versão turbinada de financiamento coletivo. Através desse novo modelo, empresas e organizações parceiras dobram (ou até triplicam) o que é arrecadado em uma campanha de crowdfunding. A Benfeitoria é a plataforma pioneira em orquestrar, desenvolver e aplicar esse modelo no Brasil.

O “Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural”, uma iniciativa-piloto inovadora de financiamento a projetos que deixem legado a Patrimônios Culturais Brasileiros, vai aportar R$ 4 milhões entre 2019 e 2020. Nesse programa, a cada R$ 1 captado por projeto junto ao público geral, o BNDES aplicará outros R$ 2.

O valor de cada projeto apoiado deverá ser entre R$ 30 mil e R$ 300 mil, ampliando a atuação do Banco com projetos de pequeno e médio porte.

Através dessa ferramenta, o órgão público dá a oportunidade de trazer para a sociedade a decisão no processo de fomento da instituição, visto que o valor investido somente é aportado caso as campanhas consigam apoio popular. Aqui, o público é o curador final do edital. É uma forma inovadora de juntar todas as esferas sociais no investimento a projetos garantindo que eles tenham uma legitimação social a partir do interesse coletivo.

 

Este artigo foi escrito pela Benfeitoria,  plataforma de mobilização de recursos para projetos de impacto cultural, social, econômico e ambiental.

 

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