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Governo como Serviço: o futuro da gestão pública

Faça chuva ou faça sol, seja feriado ou fins de semana, os recursos tecnológicos estão proporcionando comodidade, possibilitando o acesso a produtos e serviços a qualquer hora, independente do dia, sem precisar sair de casa. E a tecnologia tem sido a ponte dessa transformação. O digital está cada dia mais presente, também nos órgãos públicos. Plataformas substituem — de ponta a ponta — trabalhos manuais e presenciais pelo atendimento digital e online.

Segundo o Mapa de Governo Digital, do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Ministério da Economia, 94% dos gestores públicos afirmaram que a oferta digital nas prefeituras foi ampliada, especialmente nos últimos dois anos. Conectados a um smartphone ou notebook, os brasileiros têm ao seu alcance um cardápio de serviços que, até então, poderiam ser consumidos durante o horário comercial e, obrigatoriamente, no balcão das prefeituras. 

A população quer resolver seus assuntos com os órgãos públicos de forma ágil e as prefeituras digitais têm eliminado a barreira física. Essa nova lógica garante rapidez, qualidade e transparência aos serviços públicos.

Em Criciúma, município de Santa Catarina, na região Sul do país, o cidadão que precisa construir na cidade e está com pressa pode solicitar o alvará declaratório. Um sistema analisa sozinho o que pode ou não ser construído em determinada localização e emite o alvará na hora.

É simples quanto parece. E esse processo pode ser eficiente na mesma medida que sai mais em conta, para as duas pontas.

Ao adotar os canais digitais, a transação é 97% mais barata do que a presencial, segundo cálculo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Enquanto o presencial custa R$ 43,68, o custo do atendimento no modelo digital não passa de R$ 1,20 por cidadão atendido.

Grande parte dessa economia fica na conta da automação do atendimento. Todo o processamento e análise de pedidos deixam de ser executados por pessoas.

As tarefas sacais saem do escopo do servidor, que assume atividades produtivas, criativas e intensivas em conhecimento, como emitir um parecer técnico ou avaliar processos que provocam grande impacto na cidade. 

Foi o que aconteceu na maior cidade da América do Sul. São Paulo utiliza o licenciamento urbano digital e resolveu um problema que se estendia há décadas: a demora de quase um ano para a emitir alvarás de construção.

Hoje, 900 servidores de 32 subprefeituras trabalham online e seguem os mesmos padrões de análise. A comunicação fluida e homogênea permitiu um salto de 39 mil para 131 mil unidades habitacionais autorizadas em 2021, comparando com o último ano sem o software de gestão pública municipal.

Facilitar a vida das pessoas e simplificar processos é o melhor caminho para proporcionar uma experiência tão eficiente e positiva quanto a já vivenciada (e aprovada) pelas pessoas no setor privado.

As plataformas SaaS (Software as a Service) já oferecem essa experiência para os consumidores. Seja um município com 1.000 habitantes ou um estado com 10 milhões de habitantes, a mesma inovação está disponível para todos. 

O Governo como Serviço usa o melhor da tecnologia do setor privado para que prefeitos, secretários e servidores melhorem suas operações gerais e ofereçam aos cidadãos uma experiência que eles esperam.

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