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  • 16/04/2024
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O que é dívida ativa e como utilizá-la?

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O que é a dívida ativa?

A dívida ativa é o cadastro que um município, estado ou a União tem, no qual o governo consegue acompanhar casos de inadimplência fiscal dos contribuintes – isto é, o governo consegue saber quem não está em dia com o pagamento.

 

O inadimplente é inscrito nesse cadastro pelo número do CPF (no caso de pessoas físicas) ou CNPJ (quando são pessoas jurídicas).

 

As consequências de inadimplência fiscal variam entre:

 

  • Juros;
  • Restrições de crédito para o indivíduo;
  • Inscrição no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados) – que causa o que chamamos popularmente de “nome sujo” – dentre outras medidas.

 

Existem dois tipos de dívida ativa:

Dívida ativa tributária

É qualquer dívida relativa a impostos (ISS, ITBI, IPTU, etc.)

Dívida ativa não tributária

São as dívidas de naturezas que não relativas a impostos (multas de trânsito, aluguéis, indenizações, etc.)


 

Por que fazer uma boa gestão da dívida ativa?

Todos os municípios, estados e a União funcionam graças à arrecadação de tributos. Esses entes não são como uma empresa, que consegue vender mercadorias e serviços a troco de dinheiro. Por isso, eles precisam que as pessoas paguem uma parte do dinheiro que recebem para que ofereçam serviços públicos de qualidade.

 

É com os nossos tributos que o prefeito instala postes de luz e os mantém funcionando, coloca medicamentos nos hospitais, asfalta pistas e dá progresso ao município que administra; o mesmo vale para o governador, no estado, e para o presidente, na União. Sem o dinheiro dos impostos, não se faz muito, já que muitas atividades dependem da utilização de recursos financeiros.

 

Como melhorar a gestão da dívida ativa?

Conscientizar a população sobre os benefícios de pagar as dívidas

A educação fiscal é o primeiro passo para estimular os cidadãos a pagar os impostos em dia e quitar suas dívidas com o governo. Quando os pagadores de impostos compreendem o propósito da contribuição e ao que será destinada, é mais provável que se empenhem nesse sentido. Para tanto, é importantíssimo que se preserve a transparência das finanças públicas.

 

Motivar o aperfeiçoamento de imóveis

Recadastrar imóveis, atualizar a Planta Genérica de Valores (PGV) e fiscalizar os imóveis municipais com firmeza vai garantir que a arrecadação seja mais eficiente.

 

Organizar e preparar equipes para a cobrança

Há municípios que têm dificuldades em fazer a cobrança aos inadimplentes; muitas vezes, isso se dá por conta dos poucos recursos humanos que dispõem, assim como a má gestão na preparação e fiscalização do processo de cobrança.

 

Em casos municipais onde esse tipo de ocorrência se repetiu, categorizou-se a ineficiência como improbidade administrativa e o Ministério Público foi acionado em uma ação civil contra o prefeito.

 

Para evitar casos como esse, é preciso manter foco na tarefa de realizar cobranças e evitar a inadimplência. E para isso é necessário ter uma equipe capacitada e produtiva.

 

Trazer tecnologia para o processo

Informatizar os meios de pagamento tem se provado um sucesso. Além de trazer computadores e internet para a gestão pública, alguns gestores também estão usando inteligência artificial, ferramenta que vem ajudando na fiscalização ao cruzar informações públicas e privadas dos cidadãos de forma a identificar possíveis sonegadores fiscais.

 

Como utilizar a dívida ativa na prática?

Podemos observar o caso de Minas Gerais, onde o governo do estado decretou a Lei Estadual Nº 22.549/2017, que institui o Plano de Regularização de Créditos Tributários.

 

A lei capacita o cidadão a quitar suas dívidas com uma redução parcial ou, em alguns casos, total das multas e juros incorridos pelo atraso no pagamento.

 

É possível realizar o procedimento de adesão às condições do plano através do site da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF). Após isso, o inadimplente deve pagar o valor devido na secretaria da vara judicial na qual o processo está se dando – se conseguir pagar tudo à vista, já pode prosseguir para eliminar ou suspender a dívida; caso não possa, o cidadão pode pedir o parcelamento da dívida.

 

No ano de 2017, temos um exemplo de desconto oferecido pelo plano. Para os que pagaram as taxas à vista, foi concedido um desconto integral no valor dos juros e das multas incidentes em taxas vencidas até o fim de 2016.

 

O Plano de Regularização de Créditos Tributários mineiro envolveu diversos tipos de cobranças, como a Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV), a de fiscalização judiciária e a florestal.

 

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Sobre o autor

Henrique Heron é graduando em Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo e empresário júnior na Vertuno, onde empreende com Comunicação e Marketing. Henrique Heron é apaixonado pelo Brasil, cultura geek e política. Acredita que pessoas bem informadas podem melhorar o mundo de maneira fantástica.

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CLP – Centro de Liderança Pública é uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. Há 13 anos, trabalha por um Estado Democrático de Direito de fato, que seja mais eficiente no uso de seus recursos e com respeito à coisa pública.

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