O objetivo do Ranking de Competitividade é auxiliar gestores públicos a tomarem melhores decisões baseadas em dados e análises completas da situação do seu estado e permitir um melhor acompanhamento da população e imprensa quanto ao desempenho do poder público.
O Ranking é composto por 66 indicadores de bases públicas sobre o desempenho dos estados em diferentes categorias. Esses indicadores são agrupados em 10 pilares temáticos e essenciais para o desenvolvimento do país, são eles: Segurança Pública, Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Solidez Fiscal, Educação, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.
O Desempenho dos Estados
Assim como na edição de 2016, São Paulo segue na primeira colocação no Ranking de Competitividade dos Estados. Já nas duas colocações seguintes houve troca de posições, com Santa Catarina subindo da 3ª para a 2ª colocação e o Paraná caindo da 2ª para a 3ª posição. O Distrito Federal segue na 4º colocação.
As UFs do Sudeste, Sul e Centro-Oeste concentram-se na metade superior do ranking, com os estados do Norte e Nordeste ocupando as últimas posições. Paraíba e Ceará são os representantes do Nordeste mais bem colocados, nas 10ª e 11ª colocações, respectivamente, à frente de Mato Grosso e Goiás.
Os últimos colocados foram os estados de Maranhão, Amapá e Sergipe, enquanto Alagoas conseguiu sair da última posição, passando para 24º.
Outras mudanças expressivas no ordenamento das UFs no ranking geral ocorreram com Acre, Rondônia, Paraíba, que foram as UFs que mais ganharam posições, enquanto Amapá, Amazonas e Pernambuco foram os estados que mais perderam posições.
Nesta edição do Ranking de Competitividade dos Estados merece destaque também as sensíveis alterações de posições entre as UFs (em relação à edição de 2016) nos pilares de solidez fiscal e de segurança pública.
A situação fiscal dos Estados e municípios brasileiros apresentou sensível deterioração em 2016, sendo que alguns Estados já declararam calamidade financeira (Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) ao passo que uma série de outros também mostram uma situação financeira bastante fragilizada.
Os Premiados
Em 2017, aconteceu a 2ª edição do Prêmio Excelência em Competitividade, que contemplou 3 categorias:
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Boas Práticas
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Destaque Crescimento
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Destaque Internacional
Para a Categoria Boas Práticas, foi realizado uma chamada pública para que todos os estados submetessem políticas públicas que já entregam bons resultados e consideram destaque. O CLP recebeu 100 aplicações de todo o Brasil e selecionou 06 finalistas:
Família Paranaense – PR
Infovia – RO
SIGEFES – ES
Plano de Desenvolvimento Sustentável de Rondônia – RO
Pacto Pela Educação – PE
Sala do Investidor – RS
Os vencedores do prêmio Excelência em Competitividade – Boas Práticas, foram o Pacto Pela Educação, Sala do Investidor e o Plano de Desenvolvimento Sustentável de Rondônia.
Na categoria Destaque Crescimento, o Estado da Paraíba foi o vencedor e na categoria Destaque Internacional, o Estado de Santa Catarina foi o campeão.