O CLP – Liderança Pública traz o caso de impacto de Tadeu Saravalli, Assessor Técnico de Gabinete na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo e também Advogado com atuação em Direito Público. Ele, que também é líder do Master em Liderança e Gestão Pública – MLG, implementou a leitura e impressão simultânea de contas de água em Bauru.
Sem fraudes nas contas de água
Leitura e impressão simultânea de contas de água moderniza sistema e melhora a arrecadação de Bauru.
Onde?
Bauru – São Paulo
Quem idealizou?
Tadeu Luciano Seco Saravalli – Líder MLG da turma 2
Qual o problema?
O Município de Bauru, por meio do Departamento de Água e Esgoto (DAE), tinha várias deficiências na arrecadação das contas de água, em razão da precariedade da forma de leitura dos hidrômetros.
O que foi feito?
O DAE contratou os Correios para realizar a leitura e impressão simultânea das contas de água. Os leituristas foram transferidos para outras atividades, de acordo com a escolha de cada um.
Quais foram os resultados?
No primeiro mês de serviço prestado pelos Correios houve um aumento de 25% na arrecadação da autarquia. Além disso, foi necessário realizar um aditivo contratual, pois, os funcionários do DAE apresentaram o número de 90.030 unidades consumidoras e os funcionários dos Correios 110.000 unidades consumidoras. A iniciativa gerou o interesse de outros municípios como Ribeirão Preto e Iracemápolis, que visitaram o DAE Bauru para conhecer o sistema dos Correios. Cerca de 400.000 habitantes foram impactados.
Porque o caso é uma boa prática na gestão pública?
A prática é considerada inovadora porque, embora os Correios já realizassem esse serviço em Rondônia, Alagoas e Acre para formar know how, foi Bauru a primeira cidade a utilizar estes tipos de equipamentos mais modernos na leitura e impressão simultânea de contas de água.
Qual o grande desafio que esse Líder MLG enfrentou?
O desafio a ser superado era alterar a mentalidade dos servidores para mudanças de forma de realizar a leitura dos hidrômetros de Bauru. Até então a leitura era feita em pranchetas para posterior impressão e gerava aproximadamente 500 reclamações diárias de erros. Haviam incertezas quanto ao real número de unidades consumidoras e prejuízo de arrecadação por ineficiência. Foram necessárias várias reuniões e muito diálogo.
O que fica?
A prática foi institucionalizada. Os Correios ficaram nessa função por seis anos e, posteriormente, a nova administração adquiriu os mesmos equipamentos para uso dos servidores, utilizando os mesmos processos de trabalho.
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DAE consegue vitória na justiça e mantém contrato com correios.