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Alckmin, Amoêdo e Meirelles defendem mudanças na gestão de pessoas no setor público

Na segunda-feira, dia 30, o Centro de Liderança Pública realizou um encontro para celebrar os seus 10 Anos de Atuação em prol da melhoria da Gestão Pública. Intitulado “Brasil presente, um país do futuro”, o encontro aconteceu para sua rede de apoiadores onde a organização apresentou sua nova marca e um painel com os presidenciáveis, que contou com a participação de Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (NOVO). Os demais candidatos Álvares Dias, Ciro Gomes, Fernando Haddad, Jair Bolsonaro, Manuela D’Ávila e Marina Silva também foram convidados, mas não compareceram.

O painel foi mediado pela jornalista Thaís Herédia, que priorizou perguntas sobre temas centrais como saúde e educação e em pautas relacionadas à estrutura e administração pública, como gestão de pessoas no poder público e reformas de Estado.

 

Gestão do Funcionalismo Público

Quanto à pauta gestão de pessoas no poder público, os candidatos defenderam mudanças estruturais no tamanho do Estado brasileiro na legislação relacionado ao funcionalismo público.

De acordo com as estimativas do IBGE, hoje o Brasil conta com 11,5 milhões de servidores públicos, um contingente importante para pautar decisões políticas e definir posicionamento de candidatos. Só no Congresso Nacional, dos 513 deputados federais, 132 são servidores públicos, o que mostra o poder desse grupo.

Na sua explanação, o candidato Henrique Meirelles (MDB) defendeu mudanças na forma como são contratados os altos dirigentes das empresas públicas. Meirelles deu como exemplo a mudança que ocorreu na Caixa Econômica Federal, que mudou o processo de escolha dos seus dirigentes por uma empresa de seleção internacional. O filiado ao MDB também criticou o que chamou de corporativismo do setor público, grupos de funcionários que usam do poder do cargo para benefício político e econômico da sua categoria. De acordo com o candidato, uma mudança que deve ocorrer é a implementação de uma gestão por resultados, onde o funcionário é promovido e remunerado de acordo com as metas estabelecidas e por aquilo que produz.

João Amoêdo foi mais incisivo na crítica ao corporativismo e às indicações dos principais dirigentes e apontou distorções na remuneração do funcionalismo público em comparação ao setor privado, que no nível federal, para a mesma função, chega a 67% a mais para o setor público. O candidato do NOVO também invocou o artigo 41 da Constituição Federal, ainda não regulamentado que prevê uma avaliação do servidor público e sua possível demissão em caso de má avaliação.

Já Geraldo Alckmin defendeu uma agenda de privatizações e o distanciamento das agências regulamentadoras de indicações políticas. De acordo com o candidato do PSDB, o Estado deve diminuir sua função administradora e focar na regulamentação. Como exemplo, apontou as administrações por Organizações Sociais que acontece na saúde do Estado de São Paulo que oferecem serviços públicos, mas toda a gestão é realizada por organizações do terceiro setor.

Confira, na íntegra, as ideias dos candidatos para a gestão de pessoas no poder público:

 

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