Torna-se cada vez mais clara a necessidade de um ajuste fiscal para equilibrar as contas do país. E esse ajuste deve começar pela reestruturação e valorização do funcionalismo público. Quase 40% do PIB nacional é usado para manter a máquina pública, praticamente o mesmo valor gasto por países mais ricos como Inglaterra e Canadá, que, no entanto, possuem serviços públicos muito melhores.

As regras do funcionalismo no Brasil não premiam quem entrega mais resultados, não promovem a especialização da burocracia estatal e não aproveitam a oportunidade de firmar parcerias com a iniciativa privada e o terceiro setor. Isso revela a urgência da reforma administrativa, um dos focos das ações de advocacy do CLP.