CLP e parceiros lançam projeto de segurança viária, Brasília Vida Segura

Brasilia Vida Segura Foto: Agência Brasília | Gabreil Jabur 

O governo do Distrito Federal informou nesta quinta-feira (25) que pretende diminuir em 70% o número de mortes em acidentes fatais no trânsito por ano, a partir de 2017. A meta é reduzir pela metade a quantidade de óbitos e de feridos em acidentes de trânsito até 2020, atendendo a uma meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).
 
A forma com que esses resultados serão alcançados ainda não foi definida pelo GDF. A expectativa é de os mecanismos para evitar os acidentes sejam apresentados no fim do ano.
 
Em um primeiro momento, no entanto, o GDF pretende realizar um estudo analisando dados e mapeando locais mais frequentes de acidentes no DF. O levantamento será realizado pelo CLP – Centro de Liderança Pública, em parceria com empresas privadas, como a Ambev.
 
Agora o foco vai ser mais pontual. Hoje a estatística fornece muita informação, mas ainda é genérica. Ela mostra que em Taguatinga e Ceilândia, por exemplo, há maior número de acidentes, e a idade das pessoas. Mas agora vamos saber exatamente onde mais acontece, o ponto da estrada e o que ali está provocando isso. Agora vamos buscar o detalhe no acidente de trânsito, ir na fonte”, disse o Secretário Adjunto de Mobilidade, Fabio Damasceno.
 
Na última década, a frota de carros do DF dobrou, alcançando 1,64 milhão de veículos, mantendo a média de 400 mortos em decorrência de acidentes de trânsito por ano. “Em relação ao aumento da frota, o índice de acidentes fatais caiu, mas um número como esse em dez anos é muita coisa. Não existe número ideal. Não deve haver mortes ou feridos”, disse.
 
Somente no ano passado, dos 9.231 mil acidentes com vítimas ocorridos no DF, houve 331 mortes e 8,9 mil feridos. “A cada 56 minutos temos um acidente com uma vítima ou mais com todo tipo de gravidade. A cada 45 minutos temos uma vítima de acidente”, disse. Em 98% dos acidentes, o fator humano esteve entre as causas, estimou.
 
Em 2015, foram atendidas 292 vítimas envolvidas em acidentes graves no Hospital de Base. Os pacientes tiveram permanência média de 18 dias de internação. “O DF tem os menores números de vítimas do país, mas [esse dado] deve ser reduzido a quase zero. Os gastos do estado com vítimas são grandes. Cada morte em acidentes de trânsito gera para o estado um custo de R$ 480 mil”, disse o Secretário de Saúde, Humberto Fonseca. No ano passado, o Hospital de Base gastou R$ 18,7 milhões com internações em UTI de vítimas de acidente de trânsito.
 
 
Fonte: Portal G1
 

 
 
 

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