Glória Ribeiro é psicóloga e gestora de projetos, formada pela Universidade Federal do Ceará, através da política de interiorização do ensino superior do Governo Lula, sendo a primeira de sua família a ingressar em uma universidade. Residente em Belo Horizonte, acumula mais de 10 anos de experiência em políticas públicas, com uma trajetória marcada pelo compromisso com os direitos das minorias e a promoção da justiça social.
Sua atuação começou em Sobral/CE, na área da Educação, onde gerenciou programas e projetos voltados à ampliação da jornada escolar, brinquedotecas, ensino de artes e formação de professores, coordenadores e diretores da rede municipal. Posteriormente, migrou para a área da Saúde, atuando com psicologia comunitária no Programa de Residência em Saúde da Família e no Núcleo de Apoio à Saúde da Família.
Glória também esteve à frente da Coordenação de Direitos Humanos e liderou o maior projeto de Prevenção de Violências do município, alcançando centenas de adolescentes e jovens na garantia de direitos. Seu trabalho tinha como objetivo a construção de políticas públicas voltadas à prevenção de violências, especialmente aquelas que impactam a juventude.
Atualmente, atua remotamente na ImpulsoGov, uma ONG que apoia governos no uso inteligente de dados e tecnologia para fortalecer o SUS. Trabalha diretamente na implementação de projetos de saúde mental, tanto para a Atenção Primária à Saúde (APS) quanto para a gestão de Redes de Atenção Psicossocial (RAPS), apoiando gestores e profissionais na implementação de uma linha de cuidado em saúde mental na Atenção Primária. Sua atuação envolve a gestão de stakeholders dos projetos e o apoio em decisões estratégicas para fortalecer o cuidado em saúde mental.
Sua trajetória de vida, corpo e militância fundamentam suas escolhas profissionais, sempre guiadas pela crença de que micro-revoluções acontecem nas sutilezas do cotidiano. Enxerga na poesia um refúgio para os dias de desesperança e carrega consigo o ensinamento de Eduardo Galeano: “Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”