A influência do capitalismo como modelo econômico dominante está presente em tudo que se faz e no modo de se viver. A revolução industrial só maximizou algo que mais dia menos dia viria à tona, o desequilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade. E na busca de mais crescimento, o desenvolvimento se chocou com o meio ambiente, deixando um rastro de retrocessos ambientais, como a exclusão social, o desmatamento e as mudanças climáticas.
Para as Organização das Nações Unidas (ONU) o meio ambiente é o conjunto de elementos físicos, químicos, biológicos e sociais que podem causar efeitos diretos ou indiretos sobre os seres vivos e as atividades humanas. Ou seja, meio ambiente é o conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural.
Os retrocessos ambientais e as mudanças na lei ambiental
Desde os anos 1980, o Brasil vem implementando leis que buscam estabelecer limites para a poluição atmosférica e o desmatamento florestal, estabelecendo padrões de qualidade do ar e limites para conter as crescentes explorações de matas, buscando a recuperação de áreas já devastadas.
Ainda assim, mesmo se munindo de ferramentas para frear o desmatamento e a poluição atmosférica, estamos retrocedendo na atuação e os números vem mostrando que precisamos agir. De acordo com a Global Forest Watch, o desmatamento no Brasil nunca esteve tão atuante. Entre 2001 e 2018, o país perdeu 53.8 milhões de hectares de cobertura arbórea e estima-se que 66% dessa perda ocorreu devido a fatores de urbanização ou agropecuária. Ou seja, é provável que estamos flexibilizando leis outrora eficientes ou retrocedemos na atuação, monitoramento e penalização de infratores.
Qual é o papel do cidadão?
O século XXI é caracterizado por um mundo em que a exclusão social não pode ser mais ignorada, a sociedade exige das organizações um comportamento ético comprometido com a qualidade de vida do planeta e oportunidade de iguais para os cidadãos. Politicas publicas precisam ser implantadas, monitoradas e avaliadas buscando uma gestão pública com eficiência, eficácia e efetividade. O terceiro setor é de suma importância, já que ele possui a capacidade de mobilizar e empoderar o cidadão em busca de atendimento às demandas sociais que frequentemente o Estado não mostra capaz de resolver.
A ideia de um mundo melhor para todas as gerações sem prejudicar o meio ambiente é um objetivo social desejado, o que faz com que o mundo todo queria esse projeto implantado em seu território. A terra não suporta mais a retirada desenfreada de insumos que está ocorrendo e as catástrofes vêm sendo cada dia mais constantes, como terremotos e maremotos.
Para contornar esse problema precisamos pensar globalmente, mas agir localmente. Criar ideias, implementar projetos e ouvir todas as partes em busca de resoluções para a entrega de um planeta melhor para as próximas gerações.