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O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com a International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies (IFRC), produziu uma avaliação para medir os impactos socioeconômicos do Zika nos países, em famílias e nas comunidades.
O relatório “Uma avaliação do impacto socioeconômica do vírus Zika na América Latina e no Caribe: Brasil, Colômbia e Suriname como estudos de caso” conclui que a epidemia de Zika terá impacto significativo de curto e de longo prazos nas esferas econômica e social nas Américas.
De acordo com o site do PNUD, o Zika é responsável por perdas tangíveis no Produto Interno Bruto (PIB), estimadas entre USD 7 a 18 bilhões somente no período de 2015 a 2017, impondo um ônus imediato sobre os sistemas de cuidados de saúde e bem-estar social e, ao longo prazo, podendo minar décadas de conquistas na área de saúde e ao avanço do desenvolvimento social tão duramente obtidas.
Frente à constatação do PNUD, governos municipais e estaduais devem estar atentos ao próximo período de chuvas, onde a proliferação do mosquito transmissor é mais intensa, a fim de evitar maiores gastos com saúde em um momento de dificuldade fiscal para o Brasil.
Confira o estudo na íntegra.
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