Ranking de Competitividade dos Estados | Metodologia Tendências de construção das estimativas

Março de 2024

Metodologia – Tendências de construção das estimativas de PIB

Devido às especificidades produtivas entre as regiões e estados brasileiros, o crescimento do PIB e da renda pode variar significativamente. A composição da estrutura produtiva é um dos principais fatores que explicam essas diferenças ao longo do tempo: regiões com setores mais dinâmicos tendem a crescer mais.

As projeções de PIB regional e estadual partem de cenários para segmentos da indústria, agropecuária e serviços do Brasil, suas regiões e estados. Esse processo é viabilizado por uma ampla base de dados setoriais, e pela equipe especializada da Tendências Consultoria.

A desagregação setorial é baseada nos dados do IBGE, permitindo projeções específicas e consistentes para o PIB Industrial, Agropecuário e de Serviços. A metodologia é ancorada em cenários regionais já desenvolvidos, o que reduz o risco de vieses.

São utilizados modelos econométricos com sistemas de equações para capturar a sensibilidade das economias regionais a variáveis macroeconômicas e suas interações com outras regiões.


Estratégias metodológicas principais:

  1. Top-down: parte dos cenários macroeconômicos nacionais para derivar estimativas setoriais (indústria, agropecuária, varejo).
  2. Bottom-up: distribui regionalmente as projeções nacionais setoriais, garantindo consistência nacional. Depois, as projeções setoriais são agregadas para formar o PIB por região.

Os efeitos multiplicadores de renda e crédito são considerados para obter PIB de Serviços, PIB Total, renda e consumo regional. A consistência entre setores e regiões é garantida por processos recursivos.

A abertura setorial considera os 10 principais segmentos industriais e os 11 principais agropecuários, com base em dados do IBGE. Também há projeções para o setor de serviços, com foco no comércio.

Esse detalhamento é relevante, especialmente para empresas de energia, pois diferentes setores têm diferentes perfis de consumo energético.

A metodologia inclui também um levantamento de projetos de investimento em andamento ou previstos nos estados. Além disso, os modelos econométricos consideram indicadores quantitativos como:

  • Importações de bens de capital
  • Desembolsos do BNDES
  • Investimento público estadual

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