19 DE NOVEMBRO DE 2020

DESTAQUES DA SEMANA

Cada município brasileiro tem problemas próprios e soluções que levam em conta o contexto local. Para auxiliar os prefeitos eleitos a obterem um amplo mapeamento de suas prioridades e ao mesmo tempo oferecer aos cidadãos uma ferramenta capaz de cobrar seus representantes de forma eficiente, o CLP divulga hoje, 19/11, em parceria com a Gove e o Sebrae, os resultados da primeira edição do Ranking de Competitividade dos Municípios.

Para isso, antecipamos em um dia o envio da newsletter semanal ‘Coisa Pública’. Nesta edição, será possível ter um entendimento dos 405 municípios mais populosos do país, a partir de 12 pilares e 55 indicadores, agrupados em três dimensões: Instituições, Sociedade e Economia.

O lançamento do Ranking de Competitividade dos Municípios acontece hoje, às 9h30, com transmissão das redes sociais da TV Cultura, do Estadão e do CLP. Será um evento totalmente online com participação de diversos membros do governo federal, poder legislativo, executivo municipal e terceiro setor. O levantamento também vai pautar 4ª formação do CLP para prefeitos eleitos, que começa na próxima semana. Confira a programação e faça a sua inscrição!

SOLUÇÕES PÚBLICAS

Confira um resumo do desempenho dos municípios, por região, no Ranking de Competitividade dos Municípios:

Região Sudeste
A região Sudeste teve bom desempenho, com os três primeiros municípios colocados: Barueri (SP), São Caetano (SP) e São Paulo (SP). Vitória (ES) ficou na 6ª colocação, enquanto Santos (SP) ficou na 7ª. Na outra ponta, os cinco piores municípios da região pertencem ao estado do Rio de Janeiro. São eles: Japeri (373ª), Queimados (384ª), Belford Roxo (385ª), Magé (386ª) e Itaguaí (392ª).

Região Sul
Três dos dez primeiros colocados do levantamento estão localizados na região Sul: Florianópolis (SC) em 4º, Curitiba (PR) em 5º e Porto Alegre (RS) em 6º. Na sequência, aparecem Balneário Camboriú (SC), na 16ª colocação, e Maringá (PR), na 22ª posição. Já as duas piores cidades da região estão localizadas no Rio Grande do Sul, sendo Viamão e Uruguaiana. Elas ocupam a 325ª e 314ª posições, respectivamente.

Região Nordeste
O município mais bem colocado do Nordeste é João Pessoa (PB), na 70ª colocação, seguido por Recife (PE), na 100ª posição. Na sequência, estão duas cidades do Ceará e uma do Piauí: Sobral em 121º, Fortaleza em 153º e Teresina em 182º. Já o estado do Maranhão conta com quatro dos cinco piores municípios da região: Barra da Corda (390ª), Santa Inês (391ª ), Bacabal (394ª) e Pinheiro (396ª). A cidade de Simões Filho, na Bahia, completa a lista na 393ª posição.

Região Norte
Os dois municípios mais bem colocados na Região Norte são do Tocantins: Palmas e Gurupi, em 67° e 185°, respectivamente. Completam o top-5: Manaus (AM) em 191º, Cacoal (RO) em 240º e Boa Vista (RR) em 241º. Por outro lado, os cinco piores colocados estão no Pará: Marituba (401°), Tucuruí (402°), Abaetetuba (403°), Tailândia (404°) e Moju (405°).

Região Centro-Oeste
A Região Centro-Oeste ficou na metade superior do ranking geral. O município mais bem avaliado foi Goiânia (GO), que ficou no 90º lugar. Em seguida, aparecem Campo Grande (MS) em 93º e Cuiabá (MT) em 109º. Os destaques negativos estão em Goiás: Senador Canedo (342ª), Águas Lindas de Goiás (345ª), Novo Gama (346ª), Luziânia (362ª) e Planaltina (388ª).

RADAR DAS REFORMAS

Governo reforça negociação para destravar pautas econômicas

Lideranças do governo intensificaram a articulação política para a apresentação do relatório sobre a PEC emergencial. A estratégia é primeiro apresentar o relatório e ver a sua repercussão para então testar a viabilidade de votar no Senado ainda em 2020.

Além disso, lideranças do Congresso também pretendem criar um acordo para solucionar a briga política em torno da instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO). A disputa trava as votações da Câmara e retardam a discussões em torno da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). Leia mais.

Rodrigo Maia dá ultimato ao Governo Federal

Para o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os próximos meses no Congresso Nacional serão mais determinantes para o governo do que o resultado das eleições municipais deste ano. Ele também acredita que será preciso cancelar parte do recesso parlamentar e trabalhar em janeiro do ano que vem. Sua previsão é que os parlamentares votem a LDO e avancem na PEC Emergencial até janeiro, enquanto o Orçamento de 2021 deve ficar somente para o início de fevereiro. Leia mais.

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