Crédito: euvotodistrital
No início desse ano, em pleno carnaval, a Câmara dos Deputados aprovou o aumento de 26,33% nos salários dos parlamentares, fixando o novo valor em R$ 33.763. Tudo isso, logo após a mais disputada eleição nacional já vista no Brasil que deixou farpas pessoais e instaurou uma tensão política entre os poderes que governam o País.
Imagine agora, cada deputado que votou a favor da medida explicando sua posição para o eleitorado que o elegeu. Bem! Isso dificilmente acontecerá, visto que a relação eleitor e eleito tem se tornado cada vez mais difusa, sem aparo para uma cobrança popular direta.
Essa situação dificilmente aconteceria o sistema de eleições no Brasil fosse feito através do voto distrital – proposta totalmente diferente do “distritão”, que já foi refutado pela Câmara dos Deputados. Além de baratear em até 70% os custos de campanha e diminuir drasticamente o número de candidatos, a adoção do voto distrital obrigado o candidato a estabelecer uma forte conexão com o distrito que o elegeu. Assim, a população tem maior clareza do seu representante local no Congresso Nacional e se sente mais empoderada para questionar o candidato sobre os trâmites que correm por Brasília.
Por essas razões, o CLP levanta a bandeira do voto distrital, criando o movimento Eu Voto Distrital e colaborando para a discussão sobre o tema. Hoje, selecionamos uma série de matérias e artigos que levantam uma discussão profunda e atual sobre o tema. Aproveite!
Matéria da VEJA explica como seria a divisão dos municípios se o voto distrital virar realidade
Estudo do CLP comprova que é possível dividir os distritos a partir dos dados do IBGE
Artigo de Luiz Felipe d'Avila sobre os absurdos que o sistema eleitoral atual causa
