Como anda a infraestrutura nos estados brasileiros?
A infraestrutura nos estados brasileiros é um dos pilares mais cruciais para a competitividade do País. A qualidade e a disponibilidade de serviços essenciais como rodovias, energia, telecomunicações e saneamento impactam diretamente o desenvolvimento econômico e social de cada estado. Neste artigo, exploraremos a importância deste tema, analisando o desempenho histórico dos estados brasileiros no pilar de mesmo nome no Ranking de Competitividade Estados, com insights de especialistas sobre os desafios e oportunidades na área.
A Importância da Infraestrutura para a Competitividade
A infraestrutura nos estados brasileiros tem sido um desafio constante. Investimentos insuficientes e a má alocação de recursos públicos resultaram em deficiências críticas que afetam o dia a dia da população e a competitividade do País. Desde os anos 90, o Brasil tem investido cerca de 2% do PIB em infraestrutura, um valor baixo em comparação com países como Índia e China, que investem entre 4% e 7% do PIB. Conforme destacou Paul Procee, Líder do Programa para Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial no Brasil, em conversa com o CLP e o UM BRASIL, o foco não deve ser apenas no volume de investimento, mas na qualidade e direcionamento desses recursos.
Além disso, as políticas regulatórias ineficazes agravam a situação, especialmente nos setores de energia, telecomunicações e transporte. Procee enfatiza que o Brasil, por vezes, realiza grandes obras sem retorno econômico significativo, enquanto investimentos menores e bem planejados poderiam oferecer maior produtividade e qualidade de vida.
Análise do pilar de Infraestrutura no Ranking de Competitividade dos Estados
O Ranking de Competitividade dos Estados, liderado pelo Centro de Liderança Pública e com pesquisa técnica da Tendências Consultoria, oferece importância à temática de infraestrutura nos estados brasileiros. Neste ranking, o pilar de infraestrutura representa 11,6% do cômputo geral, sendo o segundo mais importante no estudo.
Estados que se Destacam
São Paulo, Espírito Santo e Santa Catarina têm se mantido consistentemente no topo do ranking. São Paulo, em especial, tem mantido a primeira colocação em todos os anos, evidenciando uma infraestrutura robusta e bem administrada. Isso se reflete em indicadores como a qualidade da energia elétrica e das telecomunicações.
Estados em Ascensão
O Rio de Janeiro é o estado que mais se destacou recentemente, com um salto de 8 posições em 2024, em relação ao ano anterior. O estado melhorou significativamente em indicadores como custo de saneamento básico, custo da energia elétrica e qualidade da energia elétrica. Este avanço demonstra como investimentos estratégicos podem transformar a competitividade de um estado.
Desafios Persistentes
Por outro lado, estados como Acre, Amazonas e Pará continuam a enfrentar grandes desafios. Esses estados estão consistentemente nas últimas posições do ranking, refletindo uma infraestrutura precária que impede um maior desenvolvimento econômico e social.
O Papel do Planejamento Estratégico
Procee destaca que a falta de um planejamento técnico-financeiro e a influência das escolhas políticas são grandes obstáculos para os investimentos em infraestrutura no Brasil. Apesar de diversos planos terem sido propostos nos últimos anos, eles compartilham a característica de serem listas extensas de projetos, muitas vezes sem avaliação econômica e social de longo prazo.
Para superar esses desafios, é fundamental que o planejamento estratégico no Brasil seja integrado, envolvendo setores ambientais, econômicos e sociais, além de ser conduzido de forma transparente e consensual, com a participação de múltiplas instituições.
Saiba mais: confira 3 usos práticos do Ranking de Competitividade dos Estados.
A crise fiscal enfrentada pelo Brasil é um grande obstáculo para os investimentos necessários em infraestrutura. No entanto, como Procee sugere, um planejamento eficiente, baseado em dados e evidências, pode ajudar a maximizar o impacto dos investimentos públicos escassos e atrair mais investimentos privados. A melhoria da infraestrutura nos estados brasileiros pode aumentar a produtividade, criar empregos e reduzir as desigualdades sociais.
Em resumo, o Brasil precisa investir não apenas mais, mas melhor em sua infraestrutura, com um planejamento estratégico integrado que considere os impactos econômicos, sociais e ambientais a longo prazo.
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