Como o MLG auxiliou para o meu crescimento

Imagine estar em casa, em um dia de descanso, lendo uma revista semanal de circulação nacional e encontrar uma reportagem sobre um curso muito interessante do qual você gostaria de participar. Foi assim que descobri o Master em Liderança e Gestão Pública (MLG). Pensei em me inscrever e um ano depois, na mesma data, estava voltando de Harvard com a vida de gestora pública transformada pela provocação feita pelo CLP em acreditar na possibilidade de fazer um país melhor.

Eu acreditava que a gestão eficiente e eficaz da coisa pública era a solução para as mazelas da política brasileira. Com o curso, descobri que somos nós, gestores, responsáveis pelas melhorias dos problemas nacionais, e que existem estratégias para tornar isso possível, e é exatamente isso que o MLG ensina. Na primeira semana de aula me impressionei com o nível das discussões e da capacidade dos meus colegas de turma, do mesmo modo, com os professores mediadores que souberam instigar o melhor de nós.

Anteriormente, a palavra que me definia como gestora era “equilíbrio’, pois sempre ouvi os diversos lados e refletia muito para tomar uma decisão, contudo, me sentia desanimada quando percebia como haviam diversas questões entre minhas ações e o resultado esperado. Acredito que muitos passam por essa situação: definir um meta, trabalhar incansavelmente para atingi-la e, no final, não acontece. Esse cenário é rotineiro no setor público, políticos e gestores que tornam-se desacreditados, pois não conseguem realizar as entregas a que se propuseram.

Deste modo, entender o funcionamento do sistema, como e onde intervir, quais as ferramentas que devem ser usadas nas diferentes etapas do processo, caracterizam passos fundamentais para que se atinja um objetivo. Constantemente, eu percebia que o foco das equipes estava errado, porém, não possuía argumentos que pudessem convencê-los e mobilizá-los. Portanto, acredito que o triunfo do curso MLG é proporcionar aos seus alunos a possibilidade enxergar além da burocracia, da corrupção, do “jeitinho brasileiro” e visualizar o paciente,  o cidadão, fazendo o melhor por eles, afinal, esta é a nossa missão.

 

O MLG também me abriu portas: acessei as principais redes sérias do país, composta por pessoas que, como eu, trabalham por dias melhores.

De gestora ‘equilibrada’ passei a ‘eficaz’ conseguindo entregar resultados melhores na Rede de Educação em que trabalhava. E tudo isso me proporcionou mais uma experiência incrível: ser a primeira Secretária da Educação do país contratada por meio de um processo seletivo nacional, feito por uma organização social especialista em contratar para o setor público.

Hoje, estou em Londrina/PR, uma linda cidade com mais de 42 mil alunos na rede municipal e com desafios proporcionais ao tamanho da cidade, mas, os resultados já aparecem:

  • Em 4 meses, resolvemos o problema da falta de vagas para creches (haviam mais 4 mil crianças em um fila de espera para 708 vagas somente)

  • Mudamos a forma de fazer a gestão da rede, regionalizando os setores e contratando mais de 220 professores, soluções simples, porém eficientes, que estão tornando meu trabalho crível e respeitado.

 

Há solução para o Brasil e para isso, devemos fazer tal como os médicos que se dedicam anos para indicar um medicamento, nós, gestores públicos, devemos nos capacitar para fazer tudo isso dar certo.

Maria Tereze Paschoal de Moraes é Líder MLG, foi Secretária de Educação de Ourinhos/SP e hoje é Secretária de Educação de Londrina/PR.

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