Passados 25 anos da estreia das urnas eletrônicas nas eleições brasileiras, o uso dessas máquinas está novamente em pauta. A discussão sobre a implementação do voto impresso no Brasil voltou à tona após o presidente Jair Bolsonaro alegar que o modelo atual não é confiável e falar sobre possíveis fraudes nas eleições passadas.
O tema inclusive foi parar no Congresso Nacional e a Câmara dos Deputados criou uma comissão especial para estudá-lo. A votação da PEC que institui esse novo modelo, está marcada para depois do recesso parlamentar, no começo de agosto.
É importante ressaltar que, quando falamos de voto impresso, o objetivo não é voltar para a cédula de papel, mas imprimir os votos digitados na urna eletrônica, como um comprovante.
Nesse meio tempo, o Tribunal Superior Eleitoral, responsável pela organização das votações, negou as acusações de vulnerabilidade do sistema eletrônico e afirmou que não haverá tempo, nem orçamento, para realizar novas mudanças.
Ainda assim, é provável que a discussão acerca do voto impresso continue até 2022, ano em que acontecerão as eleições presidenciais. E para falar sobre esse assunto, o Coisa Pública conversa com o Humberto Dantas, cientista político, Coordenador da pós-graduação e Gerente de Educação do CLP.
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*A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente o posicionamento do CLP
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Equipe e convidados
Natalia Almeida
Guilherme Franco
Humberto Dantas